Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com bom andamento da safra norte-americana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,09%, ou $ -12,75 cents/bushel a $ 1161,50”, comenta.

“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,54 % ou $ -17,75 cents/bushel a $ 1131,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -1,34 % ou $ -4,7 ton curta a $ 345,3 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -4,36 % ou $ -2,14/libra-peso a $ 46,95”, completa.

As cotações da oleaginosa sofreram novamente um forte tombo. “O USDA foi na contramão da expectativa do mercado e aumentou em 1 ponto percentual as lavouras em boas ou excelentes condições (68%), enquanto os analistas esperavam a piora de 1 ponto. As recentes chuvas corroboram com o bom andamento da atual safra nos EUA. A forte queda de -4,36% no óleo de soja nesta terça-feira também pressionaram o grão. O mercado está corrigindo a forte alta que o subproduto apresentou na semana passada”, indica.

“O relatório atrasado do Compromisso dos Traders, divulgado na tarde de segunda-feira, indicou que os Fundos de Investimento mantinham um volume líquido inferior a 140.926 contratos em 2 de julho, uma redução de 11.263 contratos em relação à semana anterior. O preço do óleo de soja aumentou devido às preocupações com a guerra comercial entre a China e a Indonésia. Este aumento é apoiado pelas importações recorde de óleos vegetais para a Índia em Junho, o maior em 10 meses. A Índia liderou estas importações com uma forte procura de óleo de girassol e óleo de palma, o que influenciou o aumento dos preços do óleo de soja no mercado global”, conclui.