O milho avançou no cenário internacional e, na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os vencimentos fecharam em variações mistas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Traders estiveram de olho nos ganhos na Bolsa de Chicago, e no dólar, que fechou o dia a R$ 5,414 na venda, em uma variação de -1,12% - vale lembrar que há uma semana o fechamento da moeda norte-americana era de R$ 5,665”, comenta.

“No cenário internacional, foram vistas valorizações em todos os contratos, onde julho/24 fechou a US$ 4,50, em um movimento técnico, após ter cedido 15,5 pontos no dia de ontem. O vencimento de julho/24 foi de R$ 55,85, apresentando alta de R$ 0,08 no dia, baixa de R$ 1,43 na semana; setembro/24 fechou a R$ 58,04, alta de R$ 0,15 no dia, baixa de R$ 1,52 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 61,75, baixa de R$ 0,05 no dia e baixa de R$ 1,38 na semana”, completa.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista com compras de oportunidade. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,14 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 400,25. A cotação para setembro24, fechou em alta de 0,19 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 394,00”, indica.

“As cotações do cereal obtiveram pequenos ganhos nas cotações mais curta e pequenas quedas para as mais longas. O mercado aproveitou que as cotações voltaram ao mesmo nível de outubro de 2020 e fizeram compras de oportunidade. A melhora de 1 ponto percentual na qualidade das lavouras americanas (68%) e o rápido avanço da colheita da safrinha no Brasil, 61,1% segundo a Conab, mantiveram as cotações pressionadas”, conclui.