A soja negociada em Chicago fechou a semana em queda, refletindo as expectativas de uma supersafra nos Estados Unidos, conforme informou a TF Agroeconômica. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, encerrou com uma baixa de -1,34%, ou $-12,75 cents/bushel, cotado a $938,75. A cotação de novembro de 2024 também registrou queda, fechando em -1,19% ou $-11,50 cents/bushel a $957,00. 

No mercado de derivados, o contrato de farelo de soja para setembro caiu -1,46% ou $-4,5 por tonelada curta, sendo cotado a $303,4. Em contrapartida, o óleo de soja para setembro apresentou um aumento de 1,22% ou $0,48 por libra-peso, fechando a $39,95.

A semana foi marcada por uma tendência de queda nos preços da soja, que permanecem abaixo dos US$10 por bushel. O USDA indicou no início da semana uma produção de 124,9 milhões de toneladas, aumentando as expectativas do mercado para o ProFarmer Crop Tour da próxima semana, que deverá confirmar a grande safra. Apenas as Planícies Americanas enfrentam umidade inadequada nas lavouras, enquanto as demais regiões apresentam um déficit hídrico significativamente menor em comparação ao ano anterior, quando os EUA colheram uma supersafra.

Com isso, a soja acumulou uma expressiva queda semanal de -5,06%, o que equivale a $-50,00 cents por bushel, refletindo o impacto das expectativas de uma grande safra nos Estados Unidos. Além disso, o farelo de soja também sofreu uma retração significativa, acumulando uma baixa de -2,66% ou $-8,30 por tonelada curta. O óleo de soja, por sua vez, registrou uma desvalorização de -5,82%, correspondente a $-2,47 por libra-peso, pressionado pelas expectativas de maior produção e estoques mais elevados no curto prazo.