Mesmo com dólar fechando em alta, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) perdeu força para o milho diante das estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo informações da TF Agroeconômica. “Embora o dólar tenha trabalho em alta durante praticamente toda a semana, fechando esta sexta cotado a R$ 5,382 na venda (+0,28%), os números estimados pela Conab nesta última quinta (13), que trouxeram aumentos moderados da produção, além dos avanços de colheita em todo o país pressionaram as cotações”, comenta.

“Ademais, é observado um recuo nos preços no porto hoje, apresentando uma média de redução de R$ 1,00 em relação ao dia anterior. Não obstante, os valores atuais indicam R$ 61,00 para Paranaguá em agosto, R$ 61,50 para Santa Catarina e R$ 62,00 para o Porto de Santos”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 57,57 apresentando baixa de R$ 0,81 no dia, alta de R$ 0,44 na semana; setembro/24 fechou a R$ 61,35, baixa de R$ 1,16 no dia, alta de R$ 0,21 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,05, baixa de R$ 1,19 no dia e alta de R$ 0,03 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia em baixa com colheita na América do Sul. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,85 % ou $ -8,50 cents/bushel a $ 450,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,40 % ou $ -6,50 cents/bushel a $ 457,00”, informa.

“A Europa foi um fator misto para as cotações, com o plantio de milho levemente atrasado na França, com 97% semeado contra 100% da média histórica, mas devido às chuvas no começo dos trabalhos, o que pode dar uma boa umidade ao solo nesta primeira etapa”, conclui.