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18/06/2025 | 11:10

Milho sobe na B3 com atraso na colheita e exportações abaixo do esperado

Redação Reporter Agro por Tiago Seiffert

Milho sobe na B3 com atraso na colheita e exportações abaixo do esperado

Foto: Banco de Imagens

O mercado do milho fechou em alta na B3 nesta segunda-feira (16), impulsionado pelo atraso na colheita da segunda safra e pela lentidão no ritmo das exportações brasileiras. Segundo dados da TF Agroeconômica, o avanço da colheita está bem abaixo da média histórica, o que tem sustentado os preços no mercado interno.

De acordo com o relatório semanal da Conab, apenas 3,9% da área da safrinha foi colhida até o momento, número bem inferior aos 13,1% registrados no mesmo período de 2024 e também abaixo da média dos últimos cinco anos, que é de 8,4%.

Além da colheita lenta, as exportações seguem em ritmo fraco. Em maio, o Brasil exportou 90,6% menos milho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já nos primeiros dez dias de junho, os embarques somaram apenas 7,8% do volume registrado no mesmo período de 2024.

Preços em alta na B3
Na B3, os contratos futuros do milho encerraram o dia em alta. O vencimento julho/25 fechou cotado a R$ 62,87, com alta de R$ 0,46 no dia, enquanto setembro/25 subiu R$ 0,30, fechando em R$ 67,61. Apesar do avanço diário, os contratos ainda acumulam leve queda na semana.

O cenário reforça a necessidade de avanço nas exportações para aliviar a pressão sobre os estoques internos e manter a paridade dos preços com o mercado externo.

Cenário internacional instável
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho fechou o pregão desta terça-feira (17) com movimentos mistos. O contrato para julho, que referencia a safra de verão brasileira, recuou 0,75% (–3,25 cents/bushel), encerrando a US$ 431,50. Por outro lado, o contrato para setembro, usado como referência para a safrinha, subiu 0,95% (+4,00 cents/bushel), fechando a US$ 423,75.

O comportamento dos preços foi influenciado por diversos fatores, entre eles os ajustes técnicos na safra anterior, a forte valorização do trigo e a expectativa de aumento na demanda por milho destinado à produção de etanol, impulsionada pela escalada das tensões no Oriente Médio, especialmente entre Israel e Irã.

Além disso, a colheita mais lenta no Brasil e o ritmo fraco das exportações continuam dando suporte às cotações da nova safra no mercado internacional.
 

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