O mercado de suínos vivos apresentou variações distintas nos preços durante o mês de junho, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Em algumas regiões, a combinação de oferta ajustada e demanda aquecida — impulsionada pelo clima mais frio, que favorece o consumo de carne suína — elevou os preços médios em relação a maio. Em outras, no entanto, a oferta levemente acima da demanda, especialmente na segunda metade do mês, pressionou as cotações para baixo.
Em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, o suíno vivo posto na indústria valorizou-se 1,7% entre maio e junho, com média de R$ 8,65 por quilo. Já na região conhecida como SP-5, que inclui os municípios de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, os preços permaneceram estáveis, com o animal sendo negociado a R$ 8,55/kg.
No Sul do país, o cenário foi diferente. Em Braço do Norte (SC), uma das principais praças de produção suinícola, houve queda de 2,6% no mesmo período, com a média recuando para R$ 7,92/kg.
Segundo os pesquisadores do Cepea, essas oscilações refletem o equilíbrio regional entre oferta e demanda, além da sensibilidade do mercado às variações climáticas e ao comportamento do consumidor.