Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com a colheita no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,12%, ou $ -13,00 cents/bushel a $ 1147,75”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -12,50 cents/bushel a $ 1152,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -2,08%ou $ -7,1 ton curta a $ 334,9 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -1,38 %ou $ -0,62/libra-peso a $ 44,21”, completa.
O mercado ainda é pressionado pela entrada de grandes volumes de soja brasileira no mercado de exportação, o que atrai o interesse da China e afeta a demanda pelo grão norte-americano. A projeção otimista aponta para uma safra brasileira robusta, mesmo diante da redução esperada devido às condições de plantio. “A expectativa é de que a safra brasileira seja volumosa, mesmo com a quebra esperada, em relação ao plantio”, indica.
“A Conab prevê 149,4 milhões de toneladas de soja na atual safra. Por outro lado, o corte feito pela Bolsa de Rosário (BCR) na estimativa da colheita de soja argentina, de 52 para 49,50 milhões de toneladas, foi considerado insuficiente pelos operadores, que veem na Argentina a capacidade para compensar as perdas registradas na produção brasileira. A recuperação da safra argentina em relação a campanhas passadas pressionam as cotações do farelo e óleo de soja”, conclui a consultoria agroeconômica se encaminhando para o final de semana.