mercado do boi gordo segue com cotações estáveis na maioria das regiões do país, embora compradores já indiquem sinais de pressão para baixa nos preços. Segundo informações do setor, não há escassez aparente de oferta de bovinos, mas a demanda interna por carne ainda está abaixo do esperado para o período, o que limita maiores avanços nas negociações.
Alguns frigoríficos se retiraram momentaneamente das compras e aguardam os resultados das vendas no fim de semana para decidir os próximos passos. Nesse cenário, a média das escalas de abate se mantém em torno de nove dias, refletindo certo equilíbrio entre oferta e demanda.
Noroeste do Paraná: geadas derrubam cotações
No Noroeste do Paraná, a geada registrada entre os dias 24 e 25 de junho contribuiu para a desvalorização de todas as categorias de bovinos. Com a oferta elevada, os frigoríficos conseguiram alongar suas escalas de abate, o que favoreceu a queda nos preços.
Boi gordo: queda de R$ 4,00/@
Vaca: queda de R$ 2,00/@
Novilha: queda de R$ 3,00/@
As escalas de abate na região atendem, em média, a 15 dias.
Sul da Bahia: oferta ainda elevada mantém preços estáveis
No Sul da Bahia, houve uma leve redução na oferta de bovinos nas últimas 24 horas, mas o volume ainda é considerado alto. Com as escalas de abate alongadas e atendendo confortavelmente à demanda, os preços seguem estáveis para todas as categorias.
A expectativa é que, se a oferta continuar em níveis elevados e a demanda interna não reagir, o movimento de pressão sobre os preços possa se intensificar nas próximas semanas.